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Última edição por Isabelle V. Convenant em 18th março 2013, 21:55, editado 1 vez(es)
Estava diante de Isabelle. Seus olhos pareciam vazios; tão azuis, hoje estavam escuros e vazios. Sem motivo, porém, eles pareceram se iluminar de repente assim que ouviu as palavras ditas pela moça. Fitou seu rosto com os olhos fixos,agora iluminados pela luminosidade que aparecera ali, ao mesmo tempo que confirmara suas suspeitas desde notara a mudança de olhar no rosto da bailarina.
Jamais poderia confundi-la, afinal aquele era o mesmo olhar que a ruiva fazia quando queria induzir alguém a fazer algo para si. Mesmo assim, não era por conta de saber sobre aquele olhar que ela se aproximava – era apenas um modo de dispersar a gritante curiosidade que acabara de despertar na moça.
-Tudo bem.-murmurrou, olhando para a garota. Charlie tornou a olhar de relance para paisagem,apreciando mais uma vez o que estava ao seu redor. Novamente, um suspiro deixou seus lábios bonitos, e os olhos da garota com muito custo tornaram de observar a morena.Ela novamente sorriu,pronta para segui-la.
Última edição por Isabelle V. Convenant em 20th março 2013, 14:49, editado 2 vez(es)
Naquele momento,ela poderia até olhar para o rosto de Isabelle sem maiores contrangimentos e até mesmo sentir um certo conforto quando a garota a guiou até um local mais calmo e..vazio.
Dentro de si, tinha algum medo, e não sabia o motivo dele. Não conseguia ver através de Lucy, porém lhe pedia algo, confidenciava a ela um desejo que não sabia, no íntimo o que queria. Em verdade, Charlotte nada tinha de perigo, não em um mundo de verdade, não num mundo feito de humanos; era previsível, era sincera demais, e talvez isso que pedisse, sem querer. Queria aprender a mentir, queria entender tudo que era impossível de ser subentendido: a malícia dos homens, seu prazer em tomar algo que era do outro pela simples vontade impossível de ser saciada. Chamavam alguns destes humanos de bestas, mas quem eram as verdadeiras bestas? Um lobo nada mais buscava que a própria sobrevivência, e a de sua matilha, e mataria por isso, e faria o impossível para mantê-los vivos; um homem tinha outros tipos de fomes a serem saciadas, e ali residia o verdadeiro mal. Uma fera não enxergava os limites maniqueístas, e sim tudo em tons de cinza.
A ruiva hesitou em andar, porém continuou a observá-la. Deu um passo para trás, em seguida se virou para tráse franziu a testa. Alguns pensamentos começaram a perturbá-la, e então ela disse, por fim:
-O que realmente quer de mim?-murmurrou, olhando com os olhos assustados para a morena à sua frente.
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