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Lanchonete

2 participantes

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1Lanchonete Empty Lanchonete 9th janeiro 2013, 10:42

Ashley B. Nova

Ashley B. Nova

Lanchonete Befunky22092009569

Para não ficar com fome no hospital,muitas famílias vêm pra cá pra fazer uma boquinha ou para conversar.

2Lanchonete Empty Re: Lanchonete 8th setembro 2013, 02:26

Elliot P. Phills

Elliot P. Phills


I'm wide awake...

Meus passos silenciaram pelo corredor enquanto me dirigia á Lanchonete. Um flexo lento parecia adornar aqueles corredores. Lembro-me com clareza a primeira vez em que caminhei com Vovó por aqueles corredores. Lembro-me do meu choro ao sair da sala do médico. Eu não entendia metade do que aquela doença significava, entretanto sabia que ela ia acabar com meus sonhos, com minha vida: -Meu amor, o médico disse que tem tratamento e você pode ser curado. Sentei numa cadeira e chorava: -Não Vovó, não é assim. São remotas as chances da cura, acabou. Por favor não diga que ficarei bem. A gente sabe que não é isso que acontecerá. Corri dali após dizer tais palavras e a última coisa daquele dia fatídico, foi a lembrança de mim deitado em minha cama e chorando enquanto uma tempestade caía lá fora. Abracei meu macaquinho de pelúcia, Chuck, e adormeci pouco depois. Tendo me sentado no refeitório uma outra lembrança me adornou o pensamento, que com tristeza revivia tudo tão perfeitamente:-Vamos precisa recorrer á algumas poucas doses de uma droga um tanto forte. O câncer ainda avança um pouco, ainda que de maneira mais lenta. - O Dr. Mitchell avaliava sua prancheta e olhei para minha avó, que com olhares preocupados me avaliava.

Em meu olhar, sentia o medo, a frustração. Só que eu havia percebido que eu precisa ficar bem, por ela, até mesmo por mim:-Eu concordo Dr. Por mim podemos tentar. O que eu tenho a perder, não é? - Dei um meio sorriso e ele me avaliou de forma a duvidar de alguma coisa. No fundo médicos sempre sabem como nos sentimos, e em se tratando de uma doença tão grave, o Dr. Mitchell com certeza sabia que as flores do meu jardim eram murchas na verdade. Os cabelos foram a parte mais difícil, eu os amava demais. Vê-los cair foi a pior dor de toda a doença. Era a dor externa e que você sabia que seria perceptível aos outros. Você seria um bichinho exótico na mão de todos. Se não tinham pena de ti, passariam a ter. Ganharia privilégios indesejados e muitas vezes as margens de tudo. A primeira vez que me vi em frente ao espelho sem meus cabelos uma sensação rondou-me as entranhas e posteriormente a alma. "Eu só queria ser feliz. Agora? Não da mais." - Lembro de ter quebrado o vidro com uma escova qualquer.

No final de tudo, se tem algo que eu aprendi com a doença, é que você não pode viver em função dela. Precisa por as limitações de lado e adaptar-se, pois é como dizem que a vida não é fábrica de desejos. E foi a partir disto que percebi que a felicidade que eu queria, apenas conseguiria buscando. Talvez estas lembranças me assolem agora pelo fato de eu voluntariar um projeto de crianças com a mesma doença devastadora que um dia fui acometido. Sentei-me numa mesa livre e pedi um chá, que não demorou a chegar. Segundo meu último diagnóstico, o Câncer estava praticamente extinto, entretanto havia possibilidades remotas do mesmo tornar a desenvolver-se. Isso já não me importa, eu seria feliz com o que tinha. Avistei uma pequena correr pelo espaço e um pequeno lencinho rosa em sua cabeça. Eu a conhecia, seu nome era Anny. Ela possuía um tipo de Câncer raro no estômago e era uma das meninas mais fortes que eu já tivera a honra de conhecer. Logo em seguida sua mãe corria em seu encalço e eu via um belo sorriso exposto na face da garotinha. "Faz algo." - Minha consciência me cutucou de leve. Olhei para o fim do corredor e fiz isso evocando algo do fundo da minha alma. Conectei-me ao desconhecido e abstrato. Alguns segundos depois um número bom de borboletas passou a voar pelo perímetro do lugar e começaram a pairar sob mãe e filha: - Olha mamãe. Anny rodava pelo chão e agitava as mãos ao alto da cabeça .Sua mãe olhava admirada a cena bela. Em seguida pude notar alguma coisa e o movimento foi rápido, a mãe e a filha se abraçaram. Me veio em mente a mesma cena alguns anos atrás com a Vovó. Agora ela tinha ido embora. Mas eu precisaria e ia superar tudo. Eu seria vencedor. Senão por mim, por ela. Levantei e paguei o chá. Deixei o lugar calmamente, com uma linda cena ao fundo.

...Yeah, I was dreaming for so long.

Esse é meu post de número {00}. O tempo está {chuvoso}, e estou usando {isso}, estou falando com {Sozinho}. Estou postando {Lanchonete do hospital}. E agradeço a Lari ❥ por esse template.

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